Todos temos o direito e muitas vezes o
dever de fazer criticas. Em diversas situações do nosso cotidianos
precisamos utilizar principalmente o senso critico para tomar
atitudes. Por outro lado não podemos confundir criticas com
opiniões.
Se não gostamos de algo, podemos
falar, sobretudo explicar o porque. Opinar sempre foi uma ferramenta
democrática que não pode ser deixada de lado. Seguindo esta linha,
a crítica também faz parte de uma sociedade plural. Talvez não
precisamos ser especialistas para criticar, mas é evidente que quem
é criticado absorvera de forma mais didática quando ela vem de
pessoas ligadas a sua área. Há um clichê que diz “ de médico e
louco, todo mundo tem um pouco”. Para criticar um médico podemos
como leigos falar de seu comportamento, personalidade, amparado no
convívio com outros profissionais da área. Mas para criticar um
procedimento, somente sendo médico e ainda mais da mesma
especialidade.
A mídia como em qualquer setor recebe
diversas criticas, analisando melhor recebe mais opiniões negativas
do que propriamente críticas. Como em qualquer segmento há
concorrência. Na comunicação o capital envolvido é o pensamento,
são as palavras. A concorrência ataca este capital, desmerecendo
palavras, conceitos. Há uma briga de “egos” para saber quem é
melhor que o outro.
Falar em “criticar” a critica é
atravessar em um processo natural do ser humano. Sempre haverá
criticas a tudo, e a todos. Mas precisamos estar cada vez mais
cientes que quanto maior a critica maior deve ser nosso conhecimento
sobre o assunto, para que nossas palavras não caiam como simples
opinião negativa sobre um assunto. As redes sociais promovem uma
multiplicação rápida das informações e das criticas, muitos
“curtem” poucos entendem. Toda a critica precisa ser fundamentada
para como já comentado anteriormente não cair na simples opinião.
REFERÊNCIAS
SILVA,
Gislene & LIMA, Rosana. Para pensar a crítica de
mídias, 2013.
BRAGA,
José Luis. A sociedade enfrenta sua mídia
, 2016.
CHRISTOFOLETTI,
Rogério. Como fica a crítica de mídia com as novas
mídias ,
2016.
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